5 de nov. de 2012

Tentei...mas não deu.

Ok, o final de semana nem foi lindo assim, mas perto do que eu fazia, estou no lucro. Levanto meia mão para isso piada interna.

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Na sexta-feira, preparei hamburguer caseiro errei a receita do pão, mas tudo bem, tinha pronto aqui e marido queria tomar refrigerante. Perguntou:
- Você não vai tomar, né?
- Não.
- Então, se é só para mim, não vou comprar.
Ui, coração de manteiga, já derreti e mudei de ideia:
- Olha, compra lá que eu acompanho desta vez, vai.
Para quem não sabe, esse marido é de ouro e eu realmente gosto de fazer as vontades dele. Ele faz um MONTE das minhas e abre mão de muitas coisas pessoais por minha causa.
Ele saiu e voltou com um dos que eu mais gosto, ele até prefere outros aí, ó, não disse?. Ao servir meu copo, já estava sem vontade. Pensei: "Só metade". Coloquei  metade da metade. Dei três goles pequenos ao longo do lanche. Tipo da coisa "estou tomando forçado". A lavagem cerebral que fiz em mim começou a dar efeito. Nunca fui de refrigerante diário, era restrito a finais de semana apesar de algumas vezes serem dois ou três copos de cada vez. Mas, após ler tanta coisa contra, virou questão de honra não pagar para ingerir lixo, mesmo achando o gosto bom. E foi o que aconteceu: não foi ojeriza, nem perda do gosto, foi questão de honra. Os três golinhos não acabaram com o que tinha no copo, olhei para o marido:
- Ah, não dá mais mesmo.
E ele tomou. TENTEI...MAS NÃO DEU.

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Bão, nada contra quem gosta e quer preservar o costume. Não foi questão de me proibir, pois não sinto nada proibido para mim, mas queria muito, muito ficar sem esse lixo. Acho até falta de respeito continuar sendo fabricado e na entrevista que minha nutricionista deu a uma rádio, é praticamente um crime grávidas tomarem isso. Se quiser saber o porquê, ouça, o link está na postagem do dia 29/10/12. Quer mais? É horrível alguém achar lindo ser viciado em refrigerante. Sempre detestei vícios e tinha vergonha de me dizer viciada em comer. Mas a nossa sociedade acha ótimo e engraçado, então, tá, quem quiser que continue assim. Vício é escravidão, não importa o objeto. Importa é que a pessoa é comandada por uma coisa e isso é deprimente. Pronto, falei.

Às vezes, bebo bebia, pelo visto refrigerante socialmente em aniversário rárárá, mas tem se tornado menos frequente. Minhas amigas começaram a servir chá por minha causa eu não pedi, viu?, e acabaram entrando na onda também. Maravilha. Agora, preciso fazer a lavagem cerebral para minorar as porções, porque esse, ainda é um defeito.

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Equanto isso, segue uma receita de bebida de laranja do blog de uma amiga. Contém açúcar, sim, mas é muuuuito melhor que o industrial em termos do que será digerido pelo organismo. Acho que serve muito bem para começar a desacostumar adultos e crianças da praga sódica do refrigerante.

15 comentários:

  1. Post perfeito!
    Bel eu costumava dizer que tinha dois vicios na vida, chocolate e coca cola, hoje você me fez sentir vergonha de ter dito isso...
    De hoje em diante não falo mais que sou viciada nessas coisas, nem de brincadeira, rs.
    Obrigada!
    Beijos e linda semana.

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    1. Bah, amiga, a gente tem que não gostar dessas coisas mesmo. A gente pode até falar como admissão mas gostar de ser viciada é que é ruim. Eu procurei mudar isso em mim e me ajudou muito. :)

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  2. Cybele, o mais importante estamos fazendo: tendo consciência de q refris e certas comidas purpurinadas não nos pertencem mais. O mal do negócio não é não ingerir nunca mais, é não ingerir sem controle tds os dias. Tenho observado as pessoas magras, como elas comem, como se comportam diante de comida... notei q comia pra caramba!

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    1. Verdade, por isso escrevi que nada contra quem gosta e que não os sinto proibidos. Mas realmente não consigo mais olhá-los como antes, estou perdendo a vontade cada vez mais. Por outro lado, por exemplo, doces, eu gosto, preparo, me delicio mas como bem menos que antes. Eu também comia demais.

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  3. Sabe, Bel, também nunca consegui tormar muito a tal bebida gaseificada ... Sempre me sinto mal ... Beijo carinhoso, muito bem expressado aqui.

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  4. Bel quanta raiva neste coraçãozinho kkkkk

    Fico feliz por não consumir mais refrigerante como consumia, mas sei que acabarei consumindo em algumas situações.

    Não me sinto mal em tomar, não vivo com a culpa, vivo com o "orgulho" de saber dizer mais nãos do que sim hoje =) Beijosss

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    1. Nem me fale...comecei a pesquisar e ouvir mais sobre refrigerante e fiquei indignada, pois é uma grande enganação. CLARO, não ouvi a versão dos fabricantes, hehehehhee! Mais "nãos" e menos "sins" são uma conquista, nesse aspecto, né?

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  5. Parei de tomar refrigerante aos 16 anos... não por não gostar do sabor, mas por saber de todos os malefícios dele. Com o tempo, me desacostumei com o gosto (acho muito gaseificado). Mas nem vou te contar que nos últimos meses andei tomando um copo aqui ou ali, para acompanhar o pessoal no almoço de domingo. Ponto negativo pra mim.
    :)

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    1. Ah, nem esquenta com esse um copo aqui e ali. Você já está de parabéns por ter essa consciência aos 16!!

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  6. Em casa, evito ao máximo o refrigentante mas Sr. Perseverança é meio fraco para resistir. Volta e meia ele aparece com uma garrafa e eu derramo boa parte na pia sem ele ver. Não tomo e não deixo minha filha tomar.

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    1. Hahahahahahahahahaha! Boa, essa tática! Parabéns por não deixar a filhota tomar!

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  7. Olá!
    Aqui em casa sempre teve muito refrigerante, sempre tomei, mas agora não tenho vontade de tomar, meu vicio mudou para algo mais saudável(água e suco natural).
    Boa semana!
    Beijos

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    1. É ótimo quando deixamos vícios ou maus costumes, né? Parabéns!

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  8. Nossa, Cy... me identifiquei muito com a forma que descreveu seu marido. O meu é igual. Te compreendo perfeitamente, pq tb não gosto de negar as coisas pro meu, de tanto que ele cede aos meus caprichos e vontades... :)

    Só tenha cuidado para não virar vitima do 'agradinho'. Se eu deixar, aqui em casa tem doce e bolo todo dia, pq o marido ama e fica todo derretido quando tem hehehe

    Beijinho.

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