Ok, o final de semana nem foi lindo assim, mas perto do que eu fazia, estou no lucro. Levanto meia mão para isso
piada interna.
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Na sexta-feira, preparei hamburguer caseiro errei a receita do pão, mas tudo bem, tinha pronto aqui e marido queria tomar refrigerante. Perguntou:
- Você não vai tomar, né?
- Não.
- Então, se é só para mim, não vou comprar.
Ui, coração de manteiga, já derreti e mudei de ideia:
- Olha, compra lá que eu acompanho desta vez, vai.
Para quem não sabe, esse marido é de ouro e eu realmente gosto de fazer as vontades dele. Ele faz um MONTE das minhas e abre mão de muitas coisas pessoais por minha causa.
Ele saiu e voltou com um dos que eu mais gosto, ele até prefere outros aí, ó, não disse?. Ao servir meu copo, já estava sem vontade. Pensei: "Só metade". Coloquei metade da metade. Dei três goles pequenos ao longo do lanche. Tipo da coisa "estou tomando forçado". A lavagem cerebral que fiz em mim começou a dar efeito. Nunca fui de refrigerante diário, era restrito a finais de semana apesar de algumas vezes serem dois ou três copos de cada vez. Mas, após ler tanta coisa contra, virou questão de honra não pagar para ingerir lixo, mesmo achando o gosto bom. E foi o que aconteceu: não foi ojeriza, nem perda do gosto, foi questão de honra. Os três golinhos não acabaram com o que tinha no copo, olhei para o marido:
- Ah, não dá mais mesmo.
E ele tomou. TENTEI...MAS NÃO DEU.
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Bão, nada contra quem gosta e quer preservar o costume. Não foi questão de me proibir, pois não sinto nada proibido para mim, mas queria muito, muito ficar sem esse lixo. Acho até falta de respeito continuar sendo fabricado e na entrevista que minha nutricionista deu a uma rádio, é praticamente um crime grávidas tomarem isso. Se quiser saber o porquê, ouça, o link está na postagem do dia 29/10/12. Quer mais? É horrível alguém achar lindo ser viciado em refrigerante. Sempre detestei vícios e tinha vergonha de me dizer viciada em comer. Mas a nossa sociedade acha ótimo e engraçado, então, tá, quem quiser que continue assim. Vício é escravidão, não importa o objeto. Importa é que a pessoa é comandada por uma coisa e isso é deprimente. Pronto, falei.
Às vezes, bebo bebia, pelo visto refrigerante socialmente em aniversário rárárá, mas tem se tornado menos frequente. Minhas amigas começaram a servir chá por minha causa eu não pedi, viu?, e acabaram entrando na onda também. Maravilha. Agora, preciso fazer a lavagem cerebral para minorar as porções, porque esse, ainda é um defeito.
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Equanto isso, segue uma receita de bebida de laranja do blog de uma amiga. Contém açúcar, sim, mas é muuuuito melhor que o industrial em termos do que será digerido pelo organismo. Acho que serve muito bem para começar a desacostumar adultos e crianças da praga sódica do refrigerante.